GRUPO PROSARTE CONTADORES DE HISTÓRIAS

Extraído de: Prefeitura Municipal de Aracaju  - 15 de Junho de 2010
Grupo Prosarte de Contadores de História beneficia comunidade escolar

A área recreativa da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Profª Maria Givalda, localizada no bairro Soledade, esteve lotada na última semana, quando pais, alunos, professores e coordenadores se reuniram para a apresentação do Grupo Prosarte de Contadores de Histórias. O evento faz parte do projeto ‘Quem conta e reconta faz de conta', que consiste em desenvolver nos alunos o gosto pela leitura.

De acordo com a coordenadora pedagógica da unidade escolar e idealizadora do projeto, Tânia Cristina dos Santos, ao passo que os professores aproximam os pequeninos do universo literário, os pais são convidados a realizar empréstimos de livros, que são apropriados para a faixa etária de 0 a 5 anos, com objetivo de dar prosseguimento a contação de histórias em seus lares.

"As mães ainda participarão de uma oficina de contação de histórias, através da qual passarão a ser intérpretes de histórias infantis em seus próprios lares. Para sensibilizá-las, convidamos o coordenador do Prosarte, José Antenor Aguiar, para compartilhar algumas narrações. Com isso a escola acaba por disseminar a cultura através de ações de incentivo à leitura", declarou Tânia Cristina dos Santos.

Para Maria Simone Silva, mãe de três alunos, o projeto funciona como grande incentivador do hábito da leitura. "Às vezes não sobra muito tempo para lidar com os livros, mas sempre que tenho uma folga no trabalho venho até a escola e escolho um exemplar para contar histórias em casa. Isso faz bem para eles e para mim também", observa a jovem mãe.

Prosarte
Através da ludicidade, o Grupo Prosarte de Contadores de Histórias leva alegria para milhares de crianças de creches, escolas e até hospitais. Suas ações pedagógicas não visam a obtenção de lucros e, para o coordenador José Antenor Aguiar, o maior retorno do trabalho é a satisfação em transmitir cultura para as pessoas.


"Entendo que a prática da leitura estava sendo um tanto substituída pela utilização constante de novos meios de comunicação, o principal deles, a internet. Daí a necessidade de resgatarmos momentos de interação e troca de conhecimentos, a exemplo das leituras realizadas em volta de fogueiras ou em cantinhos da sala de aula", acrescentou Aguiar.


Bebêteca
O projeto é uma extensão do ‘Bebêteca', também idealizado pela coordenadora pedagógica da Emei, com objetivo de enfatizar o exercício da leitura, mediante acesso aos clássicos infantis, fábulas e contos do folclore brasileiro. O ‘Bebêteca' se caracteriza por dispor de uma metodologia de ensino que preza pela leitura contextualizada e trabalhada através de brincadeiras, músicas e historinhas. Através do projeto, os professores passaram a utilizar temas transversais, como meio ambiente e higiene, para possibilitar às crianças a aprendizagem com base nas próprias experiências de vida.
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